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Mundo vive ‘época de ouro’ das notícias falsas

Mundo vive ‘época de ouro’ das notícias falsas



O mundo está vivendo a ‘época de ouro’ das notícias falsas, apontou o site BuzzFeed, no relatório anual que monitora o número de compartilhamentos nas redes sociais de sites, matérias e demais mídias falsas.

O mundo está vivendo a ‘época de ouro’ das notícias falsas, apontou o site BuzzFeed, no relatório anual que monitora o número de compartilhamentos nas redes sociais de sites, matérias e demais mídias falsas. De acordo com o levantamento, o número de engajamentos médios ("likes", compartilhamentos e comentários) por post nos sites pesquisados, que de fato vinha caindo até dezembro de 2015, saltou de 435 para 828 em janeiro deste ano e para 1.305 em fevereiro.
 
O estudo traz números apenas do mercado americano, mas comprova uma tendência real em quase todo o planeta: notícias falsas, com publicidades verdadeiras. A facilidade para se criar sites e blogs é o que mais contribui para este cenário, em muitos, a preocupação de seus editores está no número de acessos, e no dinheiro que isto irá resultar, do que na veracidade da notícia e as consequências para os leitores.
 
Hoje em dia, a maior parcela dos sites de notícias se sustenta com os cliques nos anúncios que publicam em seus sites, dados pelos internautas que chegam até eles através de rede social. A exemplo de sites paródicos, como "The Onion" ou "Sensacionalista", inventam notícias com títulos chamativos, mas supostamente sérios, para ganhar mais e mais acessos.
 
Principal rede social usada no mundo, o Facebook é maior canal de notícias falsas. No ano passado, estudo de uma pesquisadora do Georgia Tech, nos EUA, apontou que "alarmantes 23,46% da corrente global de tuítes não têm credibilidade". A pesquisa destacou como exemplo de notícia falsa o "apocalipse zumbi do ebola", originado no site "Huzlers", o destaque da vez agora é do site "Empire News", com suposta agressão ao autor do atentado na maratona de Boston, na prisão: mais de 240 mil "likes", 23 mil compartilhamentos e 28 mil comentários recebeu a notícia falsa.
 
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